Quatro anos após a criação da Lei das SAFs, mais de 120 clubes brasileiros já adotaram o novo modelo empresarial em busca de gestão profissional e alívio nas dívidas. Nesse cenário, um grupo de torcedores influentes do Corinthians viu a oportunidade de propor uma virada estrutural no clube, inspirado no Bayern de Munique e com um diferencial: o dono seria a própria torcida. O projeto foi batizado de SAFiel, referência direta ao apelido da Fiel.
A ideia surgiu após o lançamento da vaquinha destinada a quitar a dívida de R$ 650 milhões com a Caixa Econômica Federal, referente à Neo Química Arena. O empresário Carlos Teixeira, do setor de telecomunicações e idealizador da SAFiel, participou de um encontro com os principais doadores em fevereiro deste ano. O objetivo era discutir formas reais de ajudar o Corinthians, sem interesses políticos.
Enquanto parte dos participantes defendia mudanças pela política do clube, outro grupo enxergou na SAF a chance de transformação – alternativa antes rejeitada internamente, sob o argumento de que uma boa gestão e arrecadação de R$ 1 bilhão por ano poderiam conter o endividamento de R$ 2,7 bilhões.
Ao lado dos empresários Maurício Chamati, Eduardo Salusse e Lucas Brasil, Teixeira estruturou o projeto, que ganhou força entre torcedores e visibilidade na imprensa. O ponto de virada veio em outubro, quando o grupo apresentou a proposta ao presidente Osmar Stábile.
– A SAFiel terá dono, sim, mas serão os torcedores corintianos. O nosso lema é “a sociedade do povo” – explicou Teixeira, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”.
Diferente das SAFs de Botafogo, Cruzeiro, Vasco e Atlético-MG, controladas por investidores majoritários, a SAFiel propõe um modelo de sociedade anônima com ações distribuídas entre torcedores, garantindo base popular e descentralizada.
Enquanto parte dos participantes defendia mudanças pela política do clube, outro grupo enxergou na SAF a chance de transformação – alternativa antes rejeitada internamente, sob o argumento de que uma boa gestão e arrecadação de R$ 1 bilhão por ano poderiam conter o endividamento de R$ 2,7 bilhões.
Ao lado dos empresários Maurício Chamati, Eduardo Salusse e Lucas Brasil, Teixeira estruturou o projeto, que ganhou força entre torcedores e visibilidade na imprensa. O ponto de virada veio em outubro, quando o grupo apresentou a proposta ao presidente Osmar Stábile.
– A SAFiel terá dono, sim, mas serão os torcedores corintianos. O nosso lema é “a sociedade do povo” – explicou Teixeira, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”.
Diferente das SAFs de Botafogo, Cruzeiro, Vasco e Atlético-MG, controladas por investidores majoritários, a SAFiel propõe um modelo de sociedade anônima com ações distribuídas entre torcedores, garantindo base popular e descentralizada.
