O NFL Game Brasil 2025, realizado na Neo Química Arena, em São Paulo, foi muito mais do que um simples jogo entre Kansas City Chiefs e Los Angeles Chargers. O evento transformou-se em uma celebração completa da cultura americana, misturada com a energia e o calor típicos do público brasileiro. Do hino nacional à música do intervalo, o espetáculo mostrou que a NFL entende perfeitamente o valor do entretenimento.
O hino e a emoção de Ana Castela
A cantora Ana Castela, uma das artistas mais populares do Brasil na atualidade, foi escolhida para interpretar o Hino Nacional Brasileiro antes do pontapé inicial. O momento foi emocionante: acompanhada por um coral e por milhares de torcedores cantando juntos, a performance arrancou aplausos de pé e lágrimas de orgulho nacional. A própria Ana Castela declarou nas redes sociais: “Foi um dos maiores momentos da minha carreira. Cantar o hino do meu país em um evento internacional é algo que levarei para sempre.”
A NFL quis mostrar respeito à cultura local, e o público respondeu à altura. O hino americano também foi executado, com direito a uma bandeira gigante dos Estados Unidos no gramado e uma salva de fogos ao final — simbolizando a união entre as duas nações através do esporte.
O show do intervalo: energia e espetáculo
O intervalo do jogo foi um dos pontos altos da noite. A estrela latina Karol G subiu ao palco montado no centro do campo e comandou um verdadeiro show. Com hits como “Provenza” e “Tusa”, a artista incendiou o estádio, que dançava e cantava junto em um clima de pura celebração. A produção envolveu efeitos visuais, fogos sincronizados e coreografias que lembravam o Super Bowl.
Segundo a organização, mais de 300 profissionais participaram da montagem e execução do show, que durou cerca de 12 minutos. O espetáculo reforçou a intenção da NFL de adaptar o seu modelo de entretenimento às preferências do público latino-americano, mantendo a qualidade e o padrão vistos nos Estados Unidos.
Fan Zone: diversão fora do campo
Enquanto dentro do estádio as estrelas do esporte e da música brilhavam, do lado de fora a diversão também era garantida. A NFL Fan Zone, montada nas imediações da arena, reuniu milhares de torcedores em atividades interativas, simuladores, lojas oficiais e áreas gastronômicas.
Marcas como Visa, Budweiser, Jack Daniel’s e Nike criaram experiências exclusivas, como o “Desafio do Passe Perfeito”, onde os fãs podiam testar suas habilidades de quarterback, e o “Espaço Touchdown”, um mini-campo com instrutores ensinando as regras básicas do esporte.
Além disso, influenciadores e ex-jogadores participaram de sessões de autógrafos, entrevistas e fotos com o público. O objetivo da NFL era claro: transformar o evento em uma experiência completa de imersão, e não apenas um jogo.
A fusão entre culturas
O que mais impressionou os visitantes estrangeiros foi a forma como o evento conseguiu unir elementos da cultura americana com a identidade brasileira. Enquanto cheerleaders animavam as arquibancadas com coreografias típicas da NFL, o som de batucadas e tambores vindos da torcida dava um toque único ao ambiente.
Alguns fãs criaram até versões “carnavalescas” dos uniformes das equipes, mostrando a criatividade e o espírito festivo do público local. A imprensa americana destacou esse aspecto, chamando o evento de “Super Bowl tropical” pela alegria contagiante e pela atmosfera de festa.
